quarta-feira, 2 de maio de 2007

Dia do Trabalho - O dia que ninguém trabalha

Antes de tudo, quero expor meu ódio em relação à feriados. Eu, como vestibulando, não posso me dar ao luxo de curtir sequer um feriado. Ainda mais quando o feriado engloba outro dia, como foi esse 1º de Maio, que englobou o fim de semana, a segunda e terça. Você sabe como é broxante ter de sair de casa, de manhã, num frio lazarento e não ter absolutamente ninguém na rua? E quando tem, é alguém voltando de balada e te olha ou com olhar de deboche ou de pena. Os ônibus, além de passarem de meia em meia hora, estão completamente vazios. A única coisa que me alegra é que não sou o único fodido nessa história toda. O pobre motorista, que teve trabalhar no feriado desde madrugada é outro sofredor.

Normalmente, em Curitiba, você pega sempre o mesmo ônibus e sempre as mesmas pessoas dentro dele. E todas em seus respectivos lugares. É uma regra não-dita mas que todos respeitam mesmo não sabendo da existência da mesma. Aos feriados, você sente aquela solidão ao entrar no coletivo: a grande maioria dos bancos vazios. Eu, como geralmente vou em pé em dias normais, até me assusto com aquilo e acabo ficando em pé, mesmo com aquela infinidade de lugares vazios.

Outra coisa estranha de se ver é o quanto o centro de Curitiba morre em dias assim. Não tem artistas de rua, peruanos, ciganos, cego instrumentista... não tem nada! No máximo um ou dois mendigos e catadores de papelão.

Mudando um pouco do foco, mas não do assunto.

No mundo todo, o Dia do Trabalho é marcado por protestos e greves. Por que só no Brasil é que tem festa, show e ninguém trabalha?

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro Netsuke,

Também detesteva feriados quando fazia terceirão, mas calma, no final isso há de servir pra alguma coisa!
Te desejo boa sorte no estibular!
E continue escrevendo assim, teu blog tá show!